De acordo com vários dados, de 0,7 a -2 por cento. As pessoas levantam-se da cama todos os dias com a sensação de que não dormiram o suficiente, não têm vontade de fazer nada, distraem-se, sentem dor e cansam-se facilmente. 80% dessas pessoas não sabem disso Não é falta de descanso, é uma doença – Síndrome da Fadiga Crônica. Estima-se que o problema afete mais de 1 milhão a 5 milhões de pessoas em todo o mundo, incluindo cerca de 3 milhões de pessoas na Europa. Os dados dos Estados Unidos são particularmente impressionantes, com mais de 2,5 milhões de pessoas sofrendo de EM/SFC (Encefalomielite Miálgica/Síndrome de Fadiga Crônica), representando aproximadamente 25% delas. ficar acamado por muito tempo
– A síndrome da fadiga crônica é grave. Doença crônica multissistêmica caracterizada por fadiga injustificada, persistente ou recorrente Para quem nega ter tido sintomas semelhantes no passado – explica Professor Centro Dr. por. medicamento. Beata TarnackaDiretor da Clínica de Reabilitação do Instituto Nacional de Geriatria e Reumatismo e Reabilitação. A doença foi reconhecida como uma doença neurológica pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 1969.
A EM/SFC afecta mais frequentemente as pessoas durante os anos mais produtivos das suas vidas, e foram notificados casos em crianças a partir dos dois anos de idade. Dois picos de incidência são observados entre 11 e 19 anos de idade em pacientes jovens e entre 30 e 39 anos de idade em adultos. Curiosamente, as mulheres representam mais de dois terços dos pacientes que sofrem desta doença.
As causas da síndrome da fadiga crônica ainda não são totalmente compreendidas, mas pesquisas sugerem que a doença pode estar relacionada a infecções virais ou bacterianas anteriores, reação exagerada do sistema imunológico e disfunção mitocondrial.
– Os sintomas podem ser o resultado de uma resposta prolongada do organismo à infecção, da sobreactivação do sistema imunitário ou de problemas funcionais, tais como a diminuição da actividade das células imunitárias (as chamadas células NK). Tarnacka ressalta que quanto mais essas células enfraquecerem, mais grave será a doença. Isto indica uma associação entre a ocorrência de síndrome de fadiga crônica e história de infecção por vírus Epstein-Barr, citomegalovírus, herpesvírus a6, coxsackievírus, enterovírus, adenovírus ou parvovírus B19. “Em alguns casos, a bactéria Borrelia burgdorferi (causa da doença de Lyme) também pode estar associada ao surto desta doença”, acrescentou o especialista.
Os sintomas mais comuns são: Fadiga crónica, dores musculares, perturbações do sono, problemas de concentração e memória, intolerância ao exercício físico e mental. Mas isso não encerra a lista.
Os possíveis sintomas de EM/SFC são:
- fadiga profunda crônica,
- sono não regenerativo,
- Dores de cabeça, tonturas, dores de garganta, dores musculares (tipo gripe),
- Parestesia (formigamento, dormência),
- hipersensibilidade ao som ou zumbido,
- Diminuição da concentração e memória,
- instabilidade emocional e comprometimento cognitivo;
- pele branca,
- micção mais frequente
- sudorese excessiva,
- taquicardia ortostática (frequência cardíaca acelerada após levantar-se)
- constipação, náusea, calafrios,
- Intolerância a certos alimentos ou produtos químicos.
A gestão de energia e o planeamento de ações adequado são fundamentais para a gestão de ME/CFS. – O manejo da EM/SFC requer a implementação de estratégias para gerenciar a energia e as atividades diárias para evitar o agravamento dos sintomasprincipalmente fadiga pós-exercício (PEM) – enfatiza o professor. Tarnakka. Ela recomenda manter um diário de atividades, ajustar o ritmo de acordo com suas habilidades e fazer pausas regulares antes de tarefas exigentes.
A atividade física é um desafio e um componente importante do tratamento. – A síndrome da fadiga crônica é uma das poucas condições em que a atividade física pode ser prejudicial. A linha entre atividades úteis e prejudiciais é muito tênue – explica Daniel Shevczyk, fisioterapeuta do Instituto Nacional de Geriatria, Reumatismo e Reabilitação.
Os especialistas enfatizam que uma abordagem individualizada é fundamental. – Num primeiro momento, deve-se optar por atividades de baixa intensidade, como uma caminhada de alguns minutos. Szewczyk diz que é importante que a atividade seja confortável para o paciente e que os níveis de fadiga possam ser facilmente monitorados.
Atualmente, não existe uma forma única e eficaz de tratar a síndrome da fadiga crônica. O tratamento se concentra principalmente no alívio dos sintomas. Entre outras coisas, é usado para: Reabilitação, terapia cognitivo-comportamental, suplementação vitamínica e mineral. – A eficácia do tratamento da síndrome da fadiga crônica é limitada e variável. Não existe um tratamento universal que elimine completamente a doença -O professor admite. Tarnakka. No entanto, com um diagnóstico informado, apoio adequado e estratégias de gestão de energia, a qualidade de vida dos pacientes pode ser significativamente melhorada, acrescentou.
Embora a EM/SFC não possa ser completamente prevenida, os especialistas recomendam evitar exercícios excessivos, descansar bastante e levar um estilo de vida saudável. Espera-se que os avanços na investigação desta doença conduzam a uma compreensão mais profunda dos seus mecanismos e a tratamentos mais eficazes no futuro.
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