Em algumas dioceses, o clero já começou a cantar canções de Natal. Este é o momento em que visitam os crentes, conversam com eles e os conhecem. Algumas pessoas gostam muito dessas visitas, enquanto outras não. Algumas pessoas desistem completamente e não têm um padre em casa. Um internauta ficou curioso para saber como as pessoas reagem às visitas pastorais e decidiu iniciar uma discussão sobre este tema.
Onde você se esconde quando o padre vai ouvir canções de Natal?
– escreveu o usuário do Portal X. E ela obteve algumas respostas interessantes. “Uma vez meu irmão se escondeu no armário do mesmo quarto que eu.” “Eu também me escondi uma vez, mas no escuro, quando estava descendo as escadas tomando chá, me queimei com o chá. . “Então Deus me ajudou e me puniu” – respondem os internautas. Um comentarista admitiu: “Certa vez, ela sentou-se em seu quarto e fingiu que não existia”.
“Quando eu era criança, adorava quando o padre chegava.”
Perguntei aos meus amigos como eles se lembravam de ter tido um padre depois do Natal, quando eram crianças. Alguns estavam ansiosos e estressados com o momento em que encontrariam o padre, enquanto outros mal podiam esperar.
Quando eu era criança, adorava quando o padre chegava. Ele sempre nos dava fotos bonitas e muitos doces e nos dava um bom, brincou. No geral, lembro-me de ser um ambiente muito agradável. Todos estavam sorrindo e sentados perto da árvore de Natal. Às vezes o padre tomava café ou chá com os pais. Depois, à medida que fui crescendo, fiquei com vergonha de sentar e conversar sobre qualquer coisa.
– diz Julita. – Tudo parece estar mais “automático” hoje em dia. Não existe tal alegria nem para o receptor nem para o sacerdote. Talvez também da parte do sacerdote, talvez durante este cântico de Natal vocês tenham que ouvir muitas tristezas. Acho que só o campo é que é diferente. Porque é claro que a avó ainda se prepara para a visita pastoral e espera por ela – acrescentou.
No entanto, alguns não esconderam o facto de terem ficado assustados quando o padre chegou às suas casas. “Diversos padres vieram até nós, alguns eram legais, alguns pediam orações ou nos mandavam cantar canções de natal. Quando criança, eu era muito tímido, então não cantava porque tinha medo. Carols.” “Eu não sei do que eu estava com medo. Meus pais sempre ficavam estressados com isso porque estavam sempre nervosos e o clima estava tenso naquele dia”, admitiu Karolina.
Quando criança, eu não gostava que estranhos entrassem em minha casa. Seja você ou o encanador substituindo o medidor, sempre preferi ficar trancado no quarto nesse período. Foi difícil porque o padre me fez muitas perguntas. Lembro-me dele pedindo para ver seu caderno de religião e nos dando fotos de santos, que tínhamos que colar. Porém, não escrevi muito neste caderno e muitas vezes rasguei as páginas, por isso era bem fino. Eu estava preocupado que o padre me julgasse neste ponto.
– Isa lembra. – Também me senti estressado com a questão de saber se ia à igreja. Eu não queria que ninguém me desse um sermão porque eu não fui. Então usei o método “doente”. Uma vez, dei um caderno para minha mãe e ela me disse para deixá-la entrar se quisesse, mas me tranquei no quarto, fui para a cama e fingi estar doente. Ajudou a reduzir o estresse, acrescentou.
Karol e seus familiares tinham que acompanhar a avó nas visitas pastorais. Este episódio foi especialmente memorável para ele. “Durante as férias de inverno, cheguei à casa da minha avó com meu primo. De repente, o padre bateu na porta, mas minha avó não quis sair. não saía. ” Então nós o separamos e eu descobri o porquê. Parece que ele tomou essa decisão no ano passado e dessa vez simplesmente ficou com medo, porque o padre o questionou e repreendeu muito”, lembra.
Quais são as suas lembranças da sua visita pastoral? Compartilhe conosco nos comentários ou envie um e-mail para justyna.fiedoruk@grupagazeta.pl. Anonimato garantido.