Assista ao segundo episódio da segunda temporada de “Life After Life” no PAWEŁ NASTULA
No passado, ele esteve envolvido em negócios que não eram nada apropriados. Ele disse que vendia cigarros ilegalmente, mas felizmente conheceu sua futura esposa, Joanna, que o colocou de volta no caminho certo. A Natura também recebeu ensino superior.
– Comecei a pensar na vida de forma diferente. Fiquei e ainda sou muito grato pelo fato de ter outra pessoa em quem pudesse confiar. Eu não tive nenhum modelo assim em minha família. Minha esposa não apenas me manteve bem comportado, mas também me ajudou a terminar o ensino médio, a passar nos exames finais do ensino médio e a decidir ir para a faculdade. Sem ela, eu teria terminado meus estudos em uma escola profissionalizante e acreditaria que isso era tudo que eu poderia pagar. Depois das Olimpíadas, passei no exame final do ensino médio. Agora sei que fiz a coisa certa. Desde que me formei na universidade, pude ampliar meus conhecimentos em educação física. Se não fosse ela, eu teria me tornado instrutora, e sou treinadora – Nastula está feliz.
Ele acrescentou que havia pouco na escola primária que sugerisse que sua vida seria assim.
– Nunca pensei que conseguiria terminar meus estudos. Foi abstrato. Enquanto isso, recebi nota C no exame final. E sem baixar! Ser esportivo também me motivou. No entanto, tenho que admitir que foi uma época difícil, pois frequentei a escola durante três anos sem competição. Praticamente não havia tempo livre – lembra o campeão olímpico de Atlanta, bicampeão mundial e tricampeão europeu.
“Isso foi um erro.”
O próximo modo de vida da Natura seria tornar-se político. Mas não funcionou de jeito nenhum. Agora, ele se lembra daquele momento com amargura.
– Eu realmente não entrei na política. Fui vereador da cidade de Womianki, mas depois de apenas alguns meses quis renunciar. Algumas pessoas chegaram lá e começaram a causar problemas como se nada tivesse acontecido. Quanto a concorrer a Same, também fui persuadido, mas depois me arrependi – explica Nastula com sua voz impaciente.
Mas ele acreditava que poderia ser algo novo, uma ideia que abriria um caminho na vida.
– Isso foi um erro, eu não fui feito para isso. Às vezes seguimos numa direção incerta e tudo acaba bem, e outras vezes decidimos que não faz sentido. Foi o que aconteceu neste caso e pronto”, afirma o ex-judoca.
“Eles me deram 30 segundos.”
Embora não se trate de voltar à política, Nasta não descarta a possibilidade de voltar a entrar em campo. Mas só se for sobre esportes.
– Se eu receber uma oferta interessante do MMA, posso pensar nisso. A questão é: você está pronto? Quando minha esposa fica sabendo da briga, ela tenta me bater na cabeça com um rolo de massa. Ele sabe o quanto isso me custou. Mas acho que você pode se mover sozinho. Faremos de tudo para estarmos bem preparados, mas isso vem com um trabalho muito intenso – uma organização japonesa que promoveu não só os Campeonatos Olímpicos, mas também competições de artes marciais mistas de 1997 a 2007. diz Nastula, que também ficou famoso por suas lutas no Orgulho.
Depois de encerrar sua carreira como judoca, ele recebeu uma oferta para se apresentar na lendária celebração. Os organizadores não o pouparam desde o início.
– Imediatamente tive um adversário que era o número 2 do mundo. Foi dito que o tempo máximo era de 30 segundos, mas lutamos 8 minutos! Lembro de alguns jornalistas me odiarem por lutar como se eu estivesse lutando na rua, mas agora esses mesmos jornalistas correm para comentar o MMA de hoje e dizem que o MMA é uma ótima disciplina. Em geral, acho que o MMA será incluído na programação dos Jogos Olímpicos, diz Nastula.
Até agora, ele não recebeu oferta para lutar de nenhuma Federação de Combate Anômala. Ele afirma que não tem curtidas suficientes nas redes sociais.
– Se tal oferta surgisse, você decidiria lutar? Depende de com quem é feito e em que condições. Não estou de forma alguma tentando promover a patologia. Não sou influenciado por pessoas que jogam carne em mim, mas não vou promover isso. Antes de competir em Atlanta, ninguém pensava que eu poderia ganhar uma medalha, muito menos uma medalha de ouro. Mas fiquei isolado de todas as informações, notícias e comentários sobre mim. Posso calar a boca completamente e não aceitar o ódio. De qualquer maneira, não dá para agradar a todos – sorriem os convidados do “Life After Life”.
Ele rapidamente acrescentou que tinha uma missão a cumprir nas artes marciais. Não apenas como jogador, mas como treinador. E não se trata de MMA.
– Ainda pratico judô. Tenho um clube em Bielani, que minha esposa e eu dirigimos há 23 anos. Oferecemos aulas para todos, desde crianças até adultos. Além disso, há uma academia e outras artes marciais. Move-se bem e não enferruja. Então voltei ao judô competitivo como instrutor. Estou à frente dos meus concorrentes [Aleksandra Kowalewska – [przyp. red.]Com quem eu – tenho certeza – irei às Olimpíadas de Los Angeles. Vamos lutar por medalhas! – declara Nastura com convicção.
“Ainda sinto a presença dela.”
Há quase três anos, aconteceu algo que deixou a vida do campeão de Atlanta em suspenso por um tempo. Em 6 de janeiro de 2022, ele publicou um post no Facebook que começava com as palavras: “Querida mãe, a dor está me destruindo. Tenho 51 anos e não sei como aguento”.
A mãe de Paweł Nastura faleceu aos 86 anos. Sua comovente postagem, na qual ela descreve em poucas frases uma vida cheia de dor, mas também de orgulho e luta, foi rapidamente publicada em portais esportivos.
– Entrei em contato com minha mãe quase todos os dias. Quando essa pessoa morre, você fica tonto e culpado por poder ter passado mais tempo juntos. Fale e grite menos. Muitos pensamentos passam pela minha cabeça. Mas eu tentei muito. Moro perto de Varsóvia, mas tenho um clube em Bielany. Foi aqui que cresci e perto do apartamento da minha mãe. Eu iria visitá-la ou ela iria ao clube. O mundo para em algum momento. Em certa idade, você não consegue se preparar para a morte de sua mãe, mesmo sabendo que isso acontecerá algum dia. Aconteceu de repente – diz hoje o homem de 54 anos.
Poucos meses antes de minha mãe falecer, aconteceu algo que me fez perceber que o momento de me despedir estava mais próximo do que eu pensava.
– Minha mãe morava no primeiro andar. Alguns meses antes de ela falecer, me deparei com uma situação em que ela não atendia meus telefonemas. Sua irmã também tentou ligar para ela. Fui até lá, mas não tinha a chave. Eu estava batendo na porta. A janela estava aberta então entrei por lá. Acontece que a mãe havia colocado o celular no modo silencioso e estava apenas dormindo. Mas já então percebi que um dia isso iria acontecer. Não é fácil, mas acontece com quase todos nós, lembra Nastura com tristeza evidente na voz. – Sinto a presença da minha mãe. Muitas vezes sonho. Eu sei que ainda está por aí em algum lugar.
Dawid Góra, Diretor Editorial, WP SportoweFakty
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