Há descobertas a serem feitas a cada temporada de tênis. 2024 não foi exceção. Foram 12 meses emocionantes, mas este foi especialmente especial para alguns tenistas. Eles escreveram lindas histórias, uma das quais foi escrita por um representante polonês.
Jasmim Paolini
O italiano é um dos melhores tenistas de 2024. Ela alcançou o topo do ranking e terminou a temporada em quarto lugar no ranking WTA, mas seu crescimento tem sido visível nos últimos anos. Aos poucos ela rompeu novos limites, entrando no TOP 100 pela primeira vez em 2020, aproximando-se do 50º lugar em 2021 e estreando no top “30” em 2023.
Mas para Jasmine Paolini, cuja avó é de Lodz e mora lá, esta temporada foi um avanço único. Ao longo do ano, ela não só jogou de forma consistente, mas também alcançou grande sucesso ao mais alto nível. Até o Aberto da Austrália de 2024, ela nunca havia passado da segunda rodada de um Grand Slam, mas desta vez chegou à quarta rodada em Melbourne. Ela se saiu ainda melhor em Roland Garros e Wimbledon, onde disputou as finais, e repetiu o desempenho da Austrália no Aberto dos Estados Unidos. Ela também conquistou o título WTA 1000 em Dubai e a medalha de ouro olímpica em duplas.
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É claro que as mulheres não são culpadas pela idade, mas no caso de Paolini, chegar ao auge do tênis tão tarde é bastante impressionante. A história de uma italiana mostra que vale a pena acreditar não só nas suas habilidades, mas também em si mesmo. Talvez – como todo mundo – Paolini tenha tido momentos de dúvida durante esta longa aventura. Faz parte das nossas vidas, mas a persistência de uma italiana com raízes polacas valeu a pena da melhor forma possível. Talvez ela possa fazer mais?
madalena francesa
– Fiquei desapontado. Fiquei um pouco enojado, considerando que já jogava nas eliminatórias há anos e ocasionalmente chegava ao torneio principal. Perdi a alegria do tênis, faltou-me o entusiasmo, disse o jogador polonês em entrevista ao Rzeczpospolita em novembro, descrevendo a grande crise que antecede a temporada de 2024.
Mas Lodz é outro exemplo de que você merece acreditar que é capaz de grandes coisas. Magdalena French ouviu dizer que o TOP 100 é o seu teto e que ela já tirou mais proveito da carreira do que esperava. No entanto, ao longo do ano passado, o jogador polaco mostrou que tem um potencial muito maior.
Ganhou o título WTA500 em Guadalajara, disputou a final do torneio em Praga, disputou a quarta rodada do Aberto da Austrália e ficou em 25º lugar na classificação de final de ano (a classificação mais alta foi a 22ª em outubro). Todos esses sucessos mostram que o trabalho árduo e muitas vezes árduo e o reconhecimento de suas habilidades valeram a pena para o francês, que teve, sem dúvida, a melhor temporada de sua carreira.
Lulu Sol
O neozelandês jogou tênis na maior arena pela primeira vez em Wimbledon deste ano. Até então, Lulu Sun havia jogado principalmente em torneios de nível inferior. Ela lidou bem lá. Por exemplo, em maio ele venceu o ITF W100 em Bonita Springs, o maior título de sua carreira.
Mas foi no Grand Slam de grama que o neozelandês tornou seu nome conhecido por um público mais amplo. Primeiro, ela se classificou, mas foi interrompida na vaga principal por Donna Vekic nas quartas de final. “Nunca esperei jogar aqui nesta fase do torneio”, disse ela.
Sun confirmou que se sentia bem no final da temporada e disputou a final em Monterrey. Mas embora a neozelandesa, que tem mãe chinesa e pai croata, tenha sofrido uma lesão no final da temporada em setembro e nunca mais tenha entrado em quadra, olhando para o outro lado do Sol, 2024 é o ano de sua vida. Quando se trata de tênis.
Manachaya Sawankeo
Essa heroína é da Tailândia, o que não tem nada a ver com tênis, então é ainda mais exótica que o caso de Sun. A segunda metade da temporada foi a melhor para Manachaya Sawankaeo. Primeiro, ela entrou no top 200 do ranking WTA e depois disparou.
Ela terminou a temporada como a 130ª tenista do mundo e teve excelente desempenho no torneio sob os auspícios da ITF, passando pelas eliminatórias para se classificar para a série principal ainda naquele ano. Por exemplo, nos Jogos de Guangzhou, ela usou esse método para chegar às quartas de final, ganhando pontos significativos não só financeiramente, mas também mentalmente.
A Tailândia é um lugar bastante incomum no mapa mundial do tênis, por isso mesmo conquistas como a alcançada por Sawankaeo podem impressionar os fãs que acompanham a modalidade. A jogadora de Sing Buri tem apenas 22 anos e poderá continuar a surpreender-nos com o seu jogo num futuro próximo.
Iva Jovic
O americano, nascido em 2007, promete se tornar um grande tenista. Apesar da pouca idade, ela mostrou seu potencial nesta temporada e alcançou alguns resultados valiosos. Ela venceu dois torneios da ITF, o W35 em Berkeley e o W75 em Rancho Santa Fe, mas foi o Aberto dos Estados Unidos que causou maior impressão.
Em Flushing Meadows, Iva Jovic recebeu um wild card e aproveitou ao máximo. No primeiro round derrotou Magda Lynette, e no segundo combate enfrentou uma adversária ainda melhor, mas perdeu para Ekaterina Alexandrova em três sets e três horas.
Tudo isso prova que se trata de um grande talento, mas a carreira do americano deve ser bem administrada. É preciso cuidado, mas também é preciso disciplina. É fácil ficar proverbialmente “esgotado” quando você está ciente das pressões e expectativas que terá de enfrentar. Principalmente com um jogador tão jovem.