Se você pegar o folheto que acompanha a embalagem de uma estatina (atorvastatina, lovastatina, rosuvastatina, etc.), poderá facilmente encontrar informações sobre a quem ela se destina. Seu uso é recomendado principalmente para pessoas com níveis muito elevados de colesterol LDL, especialmente quando acompanhados de outros fatores de risco, como hipertensão, diabetes e doenças cardíacas. Este grupo de medicamentos também é um componente importante da prevenção secundária para pacientes que tiveram um ataque cardíaco e normalmente devem ser tomados pelos pacientes pelo resto da vida.
Como todos os medicamentos, as estatinas têm efeitos colaterais. Os mais típicos são dores musculares, aumento das enzimas hepáticas e distúrbios digestivos. Embora as estatinas sejam geralmente consideradas seguras, os riscos associados ao seu uso são tão assustadores que algumas pessoas podem procurar alternativas. Nestes casos, o seu médico pode sugerir outras soluções.
Em pacientes que são intolerantes às estatinas ou cujos níveis de colesterol não são suficientemente elevados para justificar a terapia medicamentosa, pode valer a pena considerar mudanças no estilo de vida. Mudar seus hábitos diários e praticar atividades físicas regulares são a primeira linha de defesa contra níveis elevados de colesterol no sangue. por que?
- atividade física – Pode ter ótimos resultados desde que termine com a solução em si. Os especialistas recomendam praticar pelo menos 4 dias por semana durante 30 minutos. Isso aumenta a concentração do colesterol HDL “bom”, ao mesmo tempo que aumenta o metabolismo dos ácidos biliares necessários para a síntese do colesterol. O que devo escolher: correr ou fazer exercícios? Andar de bicicleta e marchar pela natureza também são possíveis.
- Proibido fumar – Fumar afeta negativamente a saúde vascular e piora o perfil lipídico. Parar de fumar é um passo importante na prevenção de doenças cardiovasculares.
- pare de beber – O consumo excessivo de álcool leva ao aumento dos triglicerídeos, levando ao ganho de peso. O fígado também está “danificado”. Distúrbios no metabolismo da gordura podem levar ao acúmulo de gordura e à formação de tecido adiposo nos órgãos.
- manter o peso adequado – É verdade que os problemas do metabolismo lipídico também afetam as pessoas magras, mas para a maioria dos pacientes o princípio funciona: livrar-se do excesso de peso reduz o colesterol total e reduz a fração LDL.
Se não houver mudanças na alimentação de uma pessoa com diagnóstico de hiperlipidemia, é difícil esperar milagres. Seguir uma dieta adequada é importante tanto para quem não toma estatinas quanto para quem toma. Quais produtos vale a pena incluir na sua dieta e o que você deve evitar?
- coma muita fibra solúvel – É um escudo protetor para navios. Alimentos ricos em fibras, como aveia, linhaça e frutas, são muito eficazes na redução dos níveis de colesterol. Eles agem como uma esponja e se ligam aos ácidos biliares no intestino, reduzindo assim a absorção do colesterol LDL.
- Consumir gorduras vegetais – As gorduras vegetais saudáveis encontradas no óleo de colza, azeite e abacate são aliadas naturais no combate ao colesterol. Estes atuam como “estatinas naturais” e ajudam a diminuir os níveis de LDL enquanto aumentam a fração de HDL.
- Não evite esteróis vegetais – São compostos encontrados em nozes, sementes, brotos e legumes. Limita eficazmente a absorção do colesterol dos alimentos.
- Limite as gorduras saturadas e trans – Gorduras saturadas (encontradas em carnes vermelhas e laticínios integrais) e gorduras trans (encontradas em alimentos processados) são maneiras fáceis de aumentar o colesterol LDL. Reduzir a sua ingestão é um dos pilares de uma dieta saudável.
- À base de ácidos graxos ômega-3 – Encontrado em peixes gordurosos (salmão, cavala, etc.), nozes e sementes de linhaça. Eles têm efeitos multidirecionais. Reduz os níveis de triglicerídeos, apoia a redução do colesterol LDL e aumenta os níveis de HDL protetor. Também suprime processos inflamatórios e protege o sistema cardiovascular.
Obviamente, isso será determinado pelo seu médico, levando em consideração os resultados dos exames, a resistência aos medicamentos e outras comorbidades. Mesmo que as estatinas se revelem ineficazes ou intoleráveis, isso não significa que o tratamento não seja possível. As opções disponíveis permitem um controle eficaz dos níveis de colesterol, garantindo ao mesmo tempo a segurança do paciente.
Se você não tolera estatinas, seu médico poderá recomendar outros tratamentos. Os grupos mais importantes de medicamentos para baixar o colesterol são:
- Fibratos – os derivados do ácido fíbrico são eficazes na redução dos triglicerídeos. Também tem um efeito moderado na redução dos níveis de colesterol LDL. Seus efeitos são particularmente eficazes em pacientes com níveis elevados de triglicerídeos.
- Inibidores de PCSK9 – Esses novos medicamentos biológicos são anticorpos administrados por via subcutânea. Eles atuam aumentando o número de receptores de colesterol LDL, reduzindo efetivamente seus níveis. São particularmente eficazes em casos de hipercolesterolemia resistente.
- Resinas de troca iônica – atuam no intestino e ligam os ácidos biliares. Este processo reduz o transporte de colesterol de volta ao fígado, diminuindo o nível de colesterol LDL e aumentando a sua excreção do corpo.
- Ezetimiba – inibe a absorção do colesterol no intestino e limita a quantidade de colesterol enviada ao fígado.
fonte:
- Olszanecki R. Volkow P, Javiéń J. Farmacologia Ryszard Korbut, PZWL, 2017;
- Welty FK. Dieta para diminuir o colesterol e triglicerídeos e reduzir o risco cardiovascular. Kaopin Lipidol. 2020.
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