De acordo com a opinião popular É uma crença comum que o resfriamento do corpo causa infecções. Você está falando sério? O resfriado comum também é causado por vírus (principalmente rinovírus e coronavírus), que se espalham por meio de gotículas. Claro que não é “gerado” por baixas temperaturas, mas o frio definitivamente não ajuda.
Antigamente, pensava-se que os resfriados eram causados pela permanência em grandes grupos de pessoas, ou seja, em locais onde a transmissão de patógenos é mais provável, mas as estatísticas contradizem essa teoria. Embora fiquemos doentes com mais frequência de outubro a março, ficamos em salas lotadas o ano todo. Portanto, a teoria da exposição ao frio parece provável.
A hipótese é a seguinte Baixas temperaturas facilitam o resfriadoPensa-se que o ar seco e frio seca as membranas mucosas, facilitando a entrada do vírus no corpo. além disso para hipotermiaNesse caso, o corpo se concentra em manter o calor em órgãos vitais, como coração e cérebro, e o fluxo sanguíneo para a mucosa nasal é reduzido. Isso reduz a eficácia das células imunológicas que normalmente combatem os invasores.
Quando o corpo é exposto a temperaturas frias, vários mecanismos de defesa são ativados, incluindo:
- Tremores – As contrações musculares rápidas geram calor e ajudam a manter a temperatura corporal.
- Vasoconstrição – Os vasos sanguíneos da pele se contraem para reduzir a perda de calor. É por isso que nossas mãos e pés ficam frios.
- Aumento da frequência cardíaca – O aumento da função cardíaca visa distribuir o sangue aos principais órgãos.
- Estimulação das glândulas suprarrenais – Compostos secretados pelas glândulas suprarrenais (como a adrenalina) facilitam o processamento de carboidratos e gorduras, que por sua vez fornecem energia ao corpo.
- Aumento da liberação de hormônios da tireoide – estimula o metabolismo.
Porém, com a exposição prolongada ao frio, os mecanismos acima não são mais capazes de compensar as necessidades do corpo. Se falhar, os sintomas de hipotermia incluem tremores, reações lentas e, em casos extremos, hipotermia com risco de vida.
As temperaturas frias não causam apenas resfriados e coriza que os acompanham.
Os efeitos do congelamento podem ser ainda mais graves.
- imunidade diminuída – A hipotermia prolongada pode interferir no funcionamento do sistema imunológico e aumentar a suscetibilidade a infecções virais e bacterianas.
- inflamação das vias aéreas – As temperaturas frias podem causar inflamação das vias respiratórias, o que se torna ainda mais perigoso quando as infecções virais são co-infectadas com bactérias.
- congelamentoa – A hipotermia extrema pode causar danos à pele e ao tecido subcutâneo, podendo necessitar de tratamento cirúrgico.
- Sensação de fadiga em todo o corpo – O estresse térmico pode causar tensão excessiva no corpo.
- problemas do sistema circulatório – O frio aumenta o risco de espasmo da artéria coronária. Isto é muito perigoso para pessoas com doenças cardíacas.
Se houver geada lá fora, proteja-se da geada.
- Vista-se com roupas leves – Vestir-se em camadas proporciona isolamento e evita suor e superaquecimento.
- Use chapéu – Os chapéus não são a peça de roupa preferida de muitas pessoas, mas considerando a quantidade de calor que se perde pela cabeça, vale a pena.
- não pare – Ficar muito tempo no frio é definitivamente uma má ideia. Mantém você aquecido mesmo com movimentos suaves.
- Proteja a sua pele – A sua pele é o maior órgão do seu corpo, mas muitas vezes esquecemo-nos dela. Use um creme facial à base de óleo e lembre-se de usar luvas.
- evite umidade – Roupas molhadas aumentam a perda de calor, por isso troque de roupa o mais rápido possível caso elas se molhem.
- Não mude a temperatura repentinamente – Como já mencionado, deixar um ambiente quente em local frio pode trazer graves consequências à saúde: aumento da pressão arterial, broncoespasmo, tosse forte, fraqueza súbita.
tipo hipotermiaEm outras palavras, esta é uma situação em que a temperatura corporal central cai abaixo de 35 graus Celsius, o que é então sentido. Sensação de congelamento, mãos e pés frios, calafrios, tremores nos músculos, fraqueza nos braços e pernas, Tontura, desorientação, ansiedade.
Os especialistas explicam que os primeiros socorros nesses casos exigem a evacuação do ambiente frio. Incentive a atividade física. Retire as roupas molhadas em local aquecido e seguro e cubra-se com um cobertor de lã ou papel alumínio especial.
Primeiro, quando quiser aquecer depois de congelar. Deve ser movido para um local quente e com temperatura moderadade preferência em torno de 20-22°C para evitar resfriamento adicional. Você deve remover as roupas molhadas ou úmidas e usar camadas secas e quentes, como meias e luvas, para mantê-lo aquecido.
Beber bebidas quentes, como chá, sopa ou água quente com mel, aumenta a temperatura corporal por dentro. No entanto, evite café, outras bebidas com cafeína e álcool.Isso ocorre porque a perda de calor pode aumentar. Você pode aplicar compressas mornas e não quentes no pescoço, tórax e abdômen.. É importante não aquecer primeiro as extremidades, como mãos e pés, pois isso pode sobrecarregar o sistema circulatório.
Movimentos suaves, como caminhadas ou exercícios leves de aquecimento, também podem ajudar no processo de recuperação da febre. Também é bom fazer refeições quentes e energizantes.Aveia, nozes, bananas, etc. fornecerão energia ao corpo para uma maior regeneração.
Evite métodos de aquecimento vigorosos, como tomar banho quente ou aquecer as mãos no fogo, pois podem danificar os tecidos. Evite esfregar partes congeladas do corpo, especialmente mãos e pés, pois isso pode danificar os vasos sanguíneos. Embora o álcool possa proporcionar uma sensação temporária de calor, também pode ser perigoso porque dilata os vasos sanguíneos, aumentando a perda de calor.
Se sentir sintomas como tremores intensos, desorientação, sonolência ou dificuldade para falar, procure atendimento médico imediato, pois podem ser sintomas de hipotermia. Um aquecimento seguro deve ser sempre controlado e adaptado ao estado do corpo.
fonte:
Perguntas e Respostas em Medicina de Emergência, editado por VJ Markovchick, PT Pons e KM Bakes. metade. JR Ładny, M. Wojewódzka-Żelezniakowicz, tradução. M. Pustkowski, Medipage, Varsóvia, 2016.
ERC, China, Diretrizes de Reanimação 2021, ed. metade. Traduzido por J. Andrés. Coleção, Cracóvia, 2021.
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